terça-feira, 27 de maio de 2014

III Retiro das Santas Missões Populares em Tutoia

Entre os dias 23 e 25, em Tutoia (MA),  aconteceu o III Retiro das Santas Missões Populares com o tema "Conversão". 
Esse III Retiro missionário faz parte do grande projeto das Santas Missões Populares que estão sendo realizadas em toda diose de Brejo. É um projeto evangelizador em todos os sentidos. Um projeto que já está dando frutos em várias Comunidades Eclesiais de Base as CEB's foco principal desse grande projeto.
Sexta, o Retiro iniciou na noite do dia, 23, com a entrada da imagem de Nossa Senhora, trazido pelo pe. Alaôr, acompanhado pelos Missionários Mirins e Grupo de Jovens.
Houve apresentação dos Setores e Comunidade da Paróquia de Tutoia e uma apresentação do Grupo de Jovens Seguidores de Cristo.
Não foi uma abertura da qual muitos esperavam em função das fortes chuvas que caíram nesse dia na parte da noite.
Sábado, O Retiro foi assessorado pelo Reitor do Seminário Divino Salvador, padre José de Ribamar, que fez o estudo do Evangelho de São Mateus, e palestras sobre o tema "Conversão", ainda na parte da  manhã, o Bispo diocesano Dom José Valdeci se fez presente e falou da importância desses Retiros na Diocese e na caminhada das comunidades.
No final da tarde, houve também uma grande mobilização e caminhada pelas ruas da Cidade de Tutoia (MA) iniciando na Rua Bento Soares, Dr. Paulo Ramos e terminando em frente a Capela da Rosa Mística.
Já a noite houve a Vigília e Adoração ao Santíssimo Sacramento, estava presentes os dois Vigários Paroquiais; pe. Claudio e pe. Alaôr e o assessor do Retiro pe. José de Ribamar, houve também a entrega das Cruzes aos missionários.
Domingo, foi celebrada a Eucaristia, presidida pelo padre José de Ribamar e concelebrantes os padres Claudio e Alaôr, e seguiu-se com o estudo do livro do Pe. Luís Mosconi e como será a preparação da Grande Semana Missionária, que será em janeiro de 2015.
Em seguida foi feito o envio dos Missionários e Missionárias.
















 





Professores, acordem! Matéria de Gustavo Ioschpe publicada na Revista Veja

Gustavo Ioschpe

Professores, acordem!

O respeito da sociedade não virá quando vocês tiverem um contracheque mais gordo. Virá com a educação de qualidade para nossos filhos

Greve de professores - Muitos gostam do modelo cubano, mas esquecem que lá o salário mensal de um professor é de aproximadamente 28 dólares
Greve de professores - Muitos gostam do modelo cubano, mas esquecem que lá o salário mensal de um professor é de aproximadamente 28 dólares (Rania Rego/Ag. Brasil)
Normalmente escrevo esta coluna pensando nos leitores que nada têm a ver com o setor educacional. Faço isso, em primeiro lugar, porque creio que a educação brasileira só vai avançar (e com ela o Brasil) quando houver demanda pública por melhorias. E, segundo, porque nos últimos anos tenho chegado à conclusão de que falar com o professor médio brasileiro, na esperança de trazer algum conhecimento que o leve a melhorar seu desempenho, é mais inútil do que o proverbial pente para careca. Não deve haver, nos 510 milhões de quilômetros quadrados deste nosso planeta solitário, um grupo mais obstinado em ignorar a realidade que o dos professores brasileiros. O discurso é sempre o mesmo: o professor é um herói, um sacerdote abnegado da construção de um mundo melhor, mal pago, desvalorizado, abandonado pela sociedade e pelos governantes, que faz o melhor possível com o pouco que recebe. Hoje faço minha última tentativa de falar aos nossos mestres. E, dado o grau de autoengano em que vivem, eu o farei sem firulas.
Caros professores: vocês se meteram em uma enrascada. Há décadas, as lideranças de vocês vêm construindo um discurso de vitimização. A imagem que vocês vendem não é a de profissionais competentes e comprometidos, mas a de coitadinhos, estropiados e maltratados. E vocês venceram: a população brasileira está do seu lado, comprou essa imagem (nada seduz mais a alma brasileira do que um coitado, afinal). Quando vocês fazem greve — mesmo a mais disparatada e interminável —, os pais de alunos não ficam bravos por pagar impostos a profissionais que deixam seus filhos na mão; pelo contrário, apoiam a causa de vocês. É uma vitória quase inacreditável. Mas prestem atenção: essa é uma vitória de Pirro. Porque nos últimos anos essa imagem de desalento fez com que aumentassem muito os recursos que vão para vocês, sem a exigência de alguma contrapartida da sua parte. Recentemente destinamos os royalties do pré-sal a vocês, e, em breve, quando o Plano Nacional de Educação que transita no Congresso for aprovado, seremos o único país do mundo, exceto Cuba, em que se gastam 10% do PIB em educação (aos filocubanos, saibam que o salário de um professor lá é de aproximadamente 28 dólares por mês. Isso mesmo, 28 dólares. Os 10% cubanos se devem à falta de PIB, não a um volume de investimento significativo).
Quando um custo é pequeno, ninguém se importa muito com o resultado. Quando as coisas vão bem, ninguém fica muito preocupado em cortar despesas. E, quando a área é de pouca importância, a pressão pelo desempenho é pequena. No passado recente, tudo isso era verdade sobre a educação brasileira. Éramos um país agrícola em um mundo industrial; a qualificação de nossa gente não era um elemento indispensável e o país crescia bem. Mas isso mudou. O tempo das vacas gordas já era, e a educação passou a ser prioridade inadiável na era do conhecimento. Nesse cenário, a chance de que se continue atirando dinheiro no sistema educacional sem haver nenhuma melhora, a longo prazo, é zero.
Vocês foram gananciosos demais. Os 10% do PIB e os royalties do pré-sal serão a danação de vocês. Porque, quando essa enxurrada de dinheiro começar a entrar e nossa educação continuar um desastre, até os pais de alunos de escola pública vão entender o que hoje só os estudiosos da área sabem: que não há relação entre valor investido em educação — entre eles o salário de professor — e o aprendizado dos alunos. Aí esses pais, e a mídia, vão finalmente querer entrar nas escolas para entender como é possível investirmos tanto e colhermos tão pouco. Vão descobrir que a escola brasileira é uma farsa, um depósito de crianças. Verão a quantidade abismal de professores que faltam ao trabalho, que não prescrevem nem corrigem dever de casa, que passam o tempo de aula lendo jornal ou em rede social ou, no melhor dos casos, enchendo o quadro-negro de conteúdo para aluno copiar, como se isso fosse aula. E então vocês serão cobrados. Muito cobrados. Mas, como terão passado décadas apenas pedindo mais, em vez de buscar qualificação, não conseguirão entregar.
Quando isso acontecer, não esperem a ajuda dos atuais defensores de vocês, como políticos de esquerda, dirigentes de ONGs da área e alguns “intelectuais”. Sei que em declarações públicas esse pessoal faz juras de amor a vocês. Mas, quando as luzes se apagam e as câmeras param de filmar, eles dizem cobras e lagartos.
Existem muitas coisas que vocês precisarão fazer, na prática, para melhorar a qualidade do ensino, e sobre elas já discorri em alguns livros e artigos aqui. Antes delas, seria bom começarem a remover as barreiras mentais que geram um discurso ilógico e atravancam o progresso. Primeira: se vocês são vítimas que não têm culpa de nada, também não poderão ser os protagonistas que terão responsabilidade pelo sucesso. Se são objetos do processo quando ele dá errado, não poderão ser sujeitos quando ele começar a dar certo. Se vocês querem ser importantes na vitória, precisam assimilar o seu papel na derrota.
Segunda: vocês não podem menosprezar a ciência e os achados da literatura empírica sempre que, como na questão dos salários, eles forem contrários aos interesses de vocês. Ou vocês acreditam em ciência, ou não acreditam. E, se não acreditam — se o que vale é experiência pessoal ou achismo —, então vocês são absolutamente dispensáveis, e podemos escolher na rua qualquer pessoa dotada de bom-senso para cuidar da nossa educação. Vocês são os guardiães e retransmissores do conhecimento acumulado ao longo da história da humanidade. Menosprezar ou relativizar esse conhecimento é cavar a própria cova.
Terceira: parem de vedar a participação de terceiros no debate educacional. É inconsistente com o que vocês mesmos dizem: que o problema da educação brasileira é de falta de envolvimento da sociedade. Quando a sociedade quer participar, vocês precisam encorajá-la, não dizer que só quem vive a rotina de “cuspe e giz” é que pode opinar. Até porque, se cada área só puder ser discutida por quem a pratica, vocês terão de deixar a determinação de salários e investimentos nas mãos de economistas. Acho que não gostarão do resultado...
Quarta: abandonem essa obsessão por salários. Ela está impedindo que vocês vejam todos os outros problemas — seus e dos outros. O discurso sobre salários é inconsistente. Se o aumento de salário melhorar o desempenho, significa que ou vocês estavam desmotivados (o que não casa com o discurso de abnegados tirando leite de pedra) ou que é preciso atrair pessoas de outro perfil para a profissão (o que equivale a dizer que vocês são inúteis irrecuperáveis).
O respeito da sociedade não virá quando vocês tiverem um contracheque mais gordo. Virá se vocês começarem a notar suas próprias carências e lutarem para saná-las, dando ao país o que esperamos de vocês: educação de qualidade para nossos filhos.


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Outros destaques de VEJA desta semana
Fonte: via blog do Ariston Caldas

quinta-feira, 15 de maio de 2014

Audiência Pública sobre o Trânsito de Tutoia: A ausência que incomoda

Na tarde desta quinta-feira (15) foi realizada a audiência pública sobre o trânsito de Tutoia como estava previsto após o seu adiamento.
A audiência pública parecia mais uma audiência privada justamente pela ausência do povo aqueles que mais precisam e mais reclamam sobre as questões sociais. 
Estavam presentes os vereadores Alexandre Baquil, Paulinho e Christian Noronha autor do pedido da audiência. Além desses algumas autoridades como   Sr. Delegado Almir Macedo, o Sr. Benilton Capitão da Polícia Militar (que foi apresentado pela primeira vez em um ato público de Tutoia), o chefe da guarda municipal, um pastor, um popular do povoado Bom Gosto e eu Prof. Paulo Rogério (titular deste blog). 
A audiência foi aberta por volta das 16:00 horas pelo presidente da Câmara de vereadores Alexandre Baquil que deu as boas vindas aos poucos presentes e facultou a palavra.
A palavra foi inicialmente proferida pelo Sr. Benilton Capitão da Polícia Militar que falou da importância de uma audiência pública sobre o trânsito para uma cidade como Tutoia e lamentou profundamente a ausência das pessoas que segundo ele estão perdendo a confiança nos poderes constituídos e que há uma grande inversão dos valores que fazem com que a sociedade como um todo pague o preço por via da criminalidade, vícios e principalmente pela falta de Deus e que isso acontece por conta da omissão das instituições destacando Igreja-Poder público e família. Lamentável também foi a ausência de grande parte dos vereadores. Ele destacou que gosta de trabalhar de maneira preventiva e que vai fazer o possível para desenvolver através de parcerias com a polícia militar, os guardas municipais e principalmente com a população os seus projetos na região da qual ficou encarregado (Tutoia-Paulino Neves-Água Doce e Araioses).
Em seguida o Sr. Delegado Almir Macedo relembrou de toda a sua trajetória desde quando chegou em Tutoia e enfatizou que o respeito dos condutores só pode conquistado quando dói no bolso pois quando chegou à cidade tentou implantar uma cultura de respeito e segurança mais aos poucos os condutores foram esquecendo e caído no mesmo erro. Desse maneira ele busca realizar tuto aquilo que está ao seu alcance e que o compete a ele ele está fazendo mesmo muitas pessoas já o terem chamado de vendido.
Foi questionado sobre alguns aspectos como: a função de cada órgão em relação ao trânsito (as polícias e os guardas municipais), os veículos alienados, os animais soltos nas ruas, realização de blitz, construção de ponto de fiscalização (guarita). Nisso o delegado foi enfático ao afirmar que "animal que prejudica a vida dos outros deve ser morto" rua não é lugar de animal e disse ainda que tudo é uma questão de vontade em fazer por que dá pra fazer muitos com poucas ações desde que planejadas e estruturadas.
Foi destaque na fala do vereador Paulinho a ausência da mídia como os blogueiros que hoje não apareceram para registrar um momento importante como foi a audiência. De fato foi importante, porém, pouco produtivo para a comunidade que em geral  não compareceu.
O vereador Christian Noronha fez um balanço positivo da audiência sendo que a partir dela muitas medidas serão tomadas de forma estruturada. Assim dito também pelo presidente da casa legislativa. Os vereadores deram as boas vindas ao Sr. Benilton Capitão da Polícia Militar e o convidaram para as seções das quartas feiras. Por fim o Capitão se dispôs a realizar palestras nas comunidades bem como reuniões com motoristas e condutores de moto por categoria organizada bem como com a sociedade em geral.










sábado, 3 de maio de 2014

Reivindicação consciente gera frutos positivos em Santa Rita Porto de Areia

Vejam como a ação da coletividade é importante para o seu próprio progresso. Em uma postagem anterior, destaquei a situação da escola José Henrique de Oliveira em Santa Rita-Porto de Areia (escola em que trabalho) que no período (início do ano letivo) era caótica para não dizer trágica. Em uma reunião entre pais, responsáveis e corpo docente manifestamos a nossa indignação diante da situação e na oportunidade oficializamos o poder público inclusive com um abaixo assinado em anexo encaminhado diretamente à nossa excelentíssima secretária de educação Dayse Baquil. 
Na semana seguinte começaram os trabalhos de recuperação da escola principalmente das partes mais deterioradas: Paredes foram revitalizadas recebendo inclusive nova pintura que deu um visual diferente e criando um ambiente mais aconchegante; foram consertados as partes do telhado que estava enfraquecido pela ação de cupins; os banheiros foram consertados e pintados; a chegada de quadros-brancos e a melhoria dos quadros-negros; foi construído o muro que era promessa antiga e passou a dar mais segurança para alunos e pais, sendo que muitos alunos chegavam a fugir da escola (pelo quintal do vizinho); o recebimento de um freezer novo...em fim! 
Não foi uma reforma estrutural do prédio, pois ainda há muito que melhorar: o piso por exemplo que ainda e de piso morto; refeitório inexistente, área de recreação apropriada e melhor iluminação das salas são elementos para um futuro que esperamos está próximo.
As aulas começaram um pouco atrasadas por esse bom motivo, mais trouxe uma expectativa nova pelo ambiente que se modificou. É necessário agora uma fiscalização maior diante do trabalho docente dos profissionais, para que se haja um maior ganho qualitativo na educação de Porto de Areia como um todo, digo, fiscalização em todas as escolas, pois a fiscalização demostra a presença do governo diante da importância do que está sendo fiscalizado. Assim sendo, se não há fiscalização não se demostra interesse e limita-se somente a ouvir falácias de fofoqueiros mau intencionados.












quinta-feira, 1 de maio de 2014

Evento organizado pela Igreja Católica homenageia trabalhadores e trabalhadoras de Tutoia

Na tarde desta quinta-feira (1) dia do trabalho a Igreja Católica homenageou trabalhadores e trabalhadoras de Tutoia em um evento que contou com a presença de muitos líderes de instituições de trabalhadores de todo o município. Houve a representação do Poder Legislativo, Sindicatos dos Trabalhadores Rurais, Sintraf, SINSPUTSAMPAN, Pescadores, Associação dos Agentes de Saúde, Trabalhadores da Educação (Setor Privado), Associações de Moradores, Sindicato dos Arrumadores, CDL e da Igreja Católica (organizadora do evento). O encontro começou as 17:00 hr com a composição da mesa e depois prosseguiu com muitas homenagens: discursos, músicas e sorteio de sextas básicas e muitos outros prêmios.
Foi um excelente encontro que também contou com a presença de muitas pessoas que vieram prestigiar. Dentre os discursos destacaram-se principalmente as falas sobre direitos e deveres dos trabalhadores do campo e da cidade, também mensagens de fé e esperança como na fala do representante dos pescadores que falou: "a coisa que o trabalhador não pode perder é a fé. Por maior que seja o material de pesca fica muito pequeno quando -e jogado na água. Por isso a fé não pode acabar". Essa foi uma das frases mais bonitas que ouvi no encontro no que se refere ao poder de Deus junto aos homens. Logo após no sermão da missa o Pe. Alaô destacou a importância do trabalho na vida do homem e que quando o homem perde a vontade de trabalhar ele deixa de existir enquanto transformador do reino de Deus.




 Vice Presidente do SINSPUTSAMPAN - Profª. Celiane
 Vereador Binha
Profª Socorro






Momento do ofertório - oferta das várias profissões